quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Por que, por quê, porque e porquê.


Oi amigos. Alguém sabe por que muitas pessoas possuem dificuldades com os porquês do português??? Eu não sei por quê. Mas, eu acho que isso acontece porque muitas pessoas não fixaram esses conceitos ainda. Brincadeira pessoal, isso é coisa séria e cai em concursos e vestibulares. Hoje falarei um pouco deles.

Utiliza-se POR QUE:

Quando significa "por que motivo" "pelo qual". Podemos colocá-lo tanto no início quanto no meio da frase.

Ex.: Por que devemos aprender outro idioma? Não sabemos por que não há festa. Este foi o motivo por que não fui.

Utiliza-se PORQUE:

Quando significa "pois" ou "para que".

Ex.: Estudo português porque aspiro a uma nota melhor na prova de sexta-feira. Gritou porque o ajudassem.

Utiliza-se POR QUÊ:

Como a mesma função de POR QUE, porém somente em final de frase.

Ex.: Você não comprou chocolates por quê?

Utiliza-se PORQUÊ:

Quando representar um substantivo. Acompanha algum determinante.

Ex.: Este é o porquê do problema.

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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A nossa querida crase.

Olá a todos.
Nesta oportunidade quero falar um pouquinho sobre a crase, este é um termo que vem causando muitas dúvidas aos alunos e candidatos de concursos públicos, mas acredito que estudando um pouco esse tema, será bem provável que as dúvidas se disiparão, já que não é tão complicado quanto parece. Bom, amigos, vamos lá. Bom estudo!!!

Primeiro quando falamos de crase, falamos de união, fusão, ou seja, mistura de vogais. Sempre ocorrerá a fusão da preposição a + artigo ou pronome a(s). Como em: Fui a + as festas de carnaval = Fui às festas de carnaval. Fomos a + aquela loja comprar roupa= Fomos àquela loja comprar roupa.


Existem alguns truques para identificar a crase, como:
Se há a possibilidade de substituir a preposição A pelo vocábulo DA ao utilizar o verbo Vir em nomes própios de lugar, poderemos utilizar a crase, como o exemplo: Fomos à rua Augusta. Coloquemos o verbo vir e substituamos pela preposição da. Viemos da rua Augusta. Ok, podemos utilizar a crase. Otro exemplo: Fomos ao mercado. Substituindo temos; Viemos da mercado. Não, não podemos usar crase. Outro truque é trocar nomes femininos por masculinos e examinar se pode encaixar o vocábulo AO, vejamos um exemplo: Foi útil à comunidade, por; Foi útil ao bairro. Muito bom! Podemos usar crase.
Quando não podemos usar a crase??

Diante de nomes masculinos:
Assistimos ao concerto;
Isso cheira a erro;
Paulo veio ver a João.


Diante de substantivos femininos usados em sentido geral, ou seja, indeterminado:

Eduardo não vai a festas.


Antes de possessivos que precedem nomes relacionados a parentesco:
Pedi a minha irmã.
Antes de pronomes de tratamento(salvo senhora e senhorita):
Solicitamos a Vossa Senhoria...

Com a palavra casa quando não estiver expecificada:

Voltei a casa cansado;
Voltei à casa de minha avó. (aqui, sim)
Com a palavra terra, em oposição a bordo:
O capitão foi a terra com seus marinheiros;
Voltou à sua terra natal.
Com repetição da mesma palavra:
Dia a dia; uma a uma; gota a gota; etc.

Antes de artigos indefinidos:

Ela falou a uma mulher o assunto.
Antes de numerais cardinais quando o substantivo não for determinado pelo artigo:
O presidente visitou a seis países;
Não chega a nove reais.
Porém, quando há artigo:
O prêmio foi entregue às quatro alunas.

Não se coloca antes de verbos:

Valmir está disposto a estudar.
Antes da palavra distância quando não está especificada:
Ficamos a distância;
Ficamos à distância de trezentos metros.( aqui, sim)
Casos que podem ou não ser empregado a crase.

Antes de possessivos
Eu falei a minha amiga a verdade;
Eu falei à minha amiga a verdade.
Depois do vocábulo até:
Fomos até à praça
Fomos até a praça
Nomes de mulher:
Notifiquei a Juliana o ocorrido;
Notifiquei à Juliana o ocorrido.

Uso obrigatório

Com pronomes demonstrativos:
Conte àquela menina a verdade;
Falávamos à que comprou o carro. (aquela mulher que comprou o carro)
Com a palavra hora:

Às cinco horas.
Com pronomes relativo- A qual:
Dei a meu filho, à qual estimo, um lindo piano francês.
Em locuções prepositivas, conjuntivas e adverbias :
Às pressas, à força, à medida de, à proporção que, à direita, à esquerda, etc.
 
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